Você come para viver, ou vive para COMER?

Olhe bem para esses dois macaquinhos aí abaixo, e responda: qual deles é o mais velho?


O da direita?...
NÃO, ele NÃO É o mais velho.

Mas parece mais velho!
SIM, na verdade, ele ESTÁ mais velho.

???!...

Eles têm praticamente a messma idade - a diferença entre um e outro está no QUANTO um e outro comeu ao longo da vida. Conforme diz o Dr. Dráuzio Varella, citando uma pesquisa do New England Journal of Medicine, "respeitados os limites da desnutrição, a expectativa máxima de vida é inversamente proporcional ao número de calorias ingeridas diariamente".

Trocando em miúdos: o que comeu mais, envelheceu mais, no mesmo espaço de tempo.

Ao que tudo indica, a partir das pesquisas com animais, uma dieta de restrição calórica, não só prolonga a vida, como também retarda - ou mesmo impede - o aparecimento de doenças degenerativas e metabólicas. E isso não tem especialmente a ver com o QUE se come, mas com o QUANTO se come.

No entanto, não devemos tirar conclusões precipitadas... afinal, tá escrito alí acima : "respeitados os limites de desnutrição"! Quer dizer... se comer mal, ainda que pouco, o resultado vai ser desastroso da mesma forma, por outros motivos.



O que se sabe, com certeza, é que a redução da ingestão calórica induz uma série de alterações metabólicas favoráveis, como por exemplo, aumentar a resistência ao stress, a doenças cardiovasculares e ao câncer.

Existe uma grande probabilidade de que o envelhecimento esteja relacionado com a alimentação, particularmente quando populações longevas são estudadas - já existem boas razões para se dizer que uma dieta de baixa carga glicêmica pode extender a vida humana, ou pelo menos evitar a maioria das doenças associadas à velhice.

Vale a pena saber mais!